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8 plantas da medicina antiga: saiba que espécies são consideradas poderosas até hoje

Algumas você conhece e usa com frequência, outras talvez só leu por aí, mas o que podemos afirmar é que as plantas da medicina antiga são fundamentais para a saúde do ser humano.

Provavelmente você já usou a babosa na pele para tratar uma queimadura. Essa ação é a fitoterapia: o estudo das funções terapêuticas das plantas e vegetais para prevenir e tratar doenças.

Por isso, conheça estas 8 plantas da medicina antiga que continuam atuais para a medicina moderna.

Dedaleira (Digitalis)

planta dedaleira

Antigamente, a dedaleira era recomendada para o tratamento de epilepsia e insuficiência cardíaca congestiva. Hoje, a planta é conhecida por ser venenosa.

Contudo, uma substância proveniente dessas espécies – e que só pode ser obtida das plantas vivas – é usada na medicina moderna para tratar problemas cardíacos pela presença de glicosídeos poderosos.

Artemísia (Artemisia vulgaris)

planta artemísia

Diz a crença de que essa planta (você pode conhecê-la também como rainha-das-ervas ou camomila-do-campo) estaria ligada à deusa grega Ártemis.



A artemísia pode ser usada tanto em forma de óleo essencial quanto chá com objetivo de aliviar a dor. Em tempos antigos, suas folhas eram utilizadas para o tratamento de problemas digestivos e menstruais.

Erva-cidreira (Melissa officinalis)

planta erva-cidreira

Seu nome botânico vem do amor das abelhas por suas flores aromáticas – aliás, melissa é grego para abelha, sabia?

Avós e mães falam que a erva-cidreira “acalma” o coração e eleva o espírito em momentos de estresse, podendo ajudar quem está com ansiedade, depressão, ataques de pânico e insônia.

Além disso, essa planta tem fortes propriedades antivirais.

Alecrim (Rosmarinus officinalis)

planta alecrim

Uma presença constante na horta dos brasileiros! Ao longo da história, o alecrim é recomendado para preservar e melhorar as habilidades mentais.

Essa erva tem origem no Mediterrâneo e é popular por energizar os ambientes, removendo energias negativas.

Por isso, muitas famílias não apenas usam o alecrim em receitas como também apostam em seu uso decorativo – em pequenos vasos na sala, por exemplo – ou ainda em chás (seu consumo auxilia na digestão, redução do estresse e da ansiedade, bem como oferece uma gama de antioxidantes e vitamina A).

Dente-de-leão (Taraxacum)

planta dente-de-leão

Essa plantinha é diurética, ou seja, ela aumenta a produção de urina.

Tanto as raízes quanto as folhas e flores são comestíveis e podem ser usadas em tratamentos à base de ervas atualmente.

Durante séculos, o dente-de-leão serviu para o tratamento de inúmeras condições, em especial para os rins e fígado.

Sálvia (Salvia officinalis)

planta sálvia

Entre as plantas da medicina antiga que precisam de sua atenção está a sálvia, pois ela faz tudo: auxilia na digestão, alivia cólicas, reduz a diarreia, combate resfriados, serve como pomada para cortes e queimaduras, mata bactérias e ainda reduz inflamações e inchaços.

Por curiosidade, saiba que seu nome é derivado da palavra latina salvere, que significa “estar bem/em boa saúde”.

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Orégano (Origanum vulgare hirtum)

planta orégano

Na mitologia antiga, a deusa do amor Afrodite plantou o orégano em seu jardim no Monte Olimpo para mostrar aos humanos a representação física da felicidade.

Logo, essa erva se tornou presente em coroas de casamento para casais recém-casados para garantir uma vida feliz.

Falando dos usos medicinais, o orégano é rico em antioxidantes, portanto é capaz de aumentar a imunidade, matar bactérias e aumentar a produção de glóbulos brancos, ajudando diretamente o organismo a se recuperar de doenças.

Não apenas isso, a erva reequilibra os níveis de colesterol, apoiando a saúde do coração e fortalecendo os ossos. Tem ainda minerais que estimulam a capacidade de desintoxicação do fígado.

Louro (Laurus nobilis L.)

planta louro

A folha de louro é chamada de dafni em grego porque se refere ao mito sobre o deus Apolo perseguir a desinteressada ninfa Dafne. Posteriormente e com suas súplicas, os deuses concederam proteção a ela, transformando a ninfa em um loureiro.

Enfim, para a Grécia e Roma antigas as folhas de louro forneciam proteção contra doenças e espíritos malignos.

Hoje, elas são usadas nos alimentos para melhorar a digestão, além de seu chá ajudar no combate a resfriados e febres. De forma externa, o louro é bom para alívio de dores e inchaços nas articulações. Também pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.


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Editora do EsseLugar.com.br, BelezaModerna.com.br e Revendedor.com.br. Graduada em Comércio Internacional (UCS/RS), Marketing Digital (SENAC/RS) e atualmente estudando Ciências Biológicas (UNINTER). Fluência em Inglês e estudando Espanhol no momento. É apaixonada por palavras, natureza, tornados, heavy metal e psicologia criminal.

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