Podridão da raiz da zamioculca: causas e 4 atitudes que salvam a planta
A podridão da raiz é um problema silencioso que pode interromper a vida de sua zamioculca.
Afinal, sabemos bem o quanto essa planta é amada por ser de baixa manutenção. Essa espécie prospera em quase qualquer ambiente – desde perto de uma janela ensolarada até um escritório com pouca luz.
Por sua popularidade, é fundamental que você entenda como identificar a podridão da raiz para ter chance de salvar sua planta.
Causas da podridão da raiz da zamioculca
O nome já diz: a podridão da raiz são raízes podres. Em geral, isso ocorre devido a regas excessivas ou presença de fungos (que podem estar dormentes no solo por um longo tempo).
Se a zamioculca foi regada em excesso uma ou duas vezes, os fungos ganham vida e atacam o sistema radicular da planta.
Seja qual for o problema (excesso de rega ou presença de fungos), se não ocorrer controle, sua zamioculca não tem recuperação.
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Infelizmente, os primeiros sinais de que isso está acontecendo com sua planta acontecem no solo e não conseguimos enxergar isso. O problema só começa a ser “visível” quando ele já é grande demais.
Sinais acima do solo
O sinal mais comum de podridão da raiz da zamioculca é a descoloração da planta, isto é, ela perde aquele tom verde profundo, desbotando até ir de um verde-pálido para amarelo. No fim, as folhas caem.
Além disso, se você reparar em mofo ao redor da base da planta ou até mesmo sentir cheiro de mofo no solo, pode significar podridão radicular.
Sinais abaixo do solo
Observe as raízes: se elas estiverem cinzas, marrons, pretas, além de viscosas/moles, é bem provável que seja um indicativo de podridão da raiz.
E também, caso você remova a planta do vaso e perceba um odor desagradável e mofado, já está claro que é esse o problema de sua zamioculca.
Como salvar sua zamioculca da podridão da raiz?
Que fique claro: a melhor chance de salvar a zamioculca da podridão da raiz é resolver o problema rapidamente.
Por isso, siga os passos abaixo para tentar recuperar sua planta. Às vezes, até mesmo todos os esforços possíveis podem não ser suficientes.
1- Tire a zamioculca do vaso e enxágue as raízes
Faça a remoção da planta com cautela, apoiando os caules com uma das mãos e virando o vaso de cabeça para baixo. Deixe a zamioculca deslizar suavemente para fora.
Logo depois, analise as raízes – talvez seja necessário remover um pouco da terra ao redor delas, mas faça isso enquanto as coloca sob água em temperatura ambiente.
2- Pode as raízes danificadas
Remova as raízes que estão pretas, marrons, cinzas, moles ou viscosas. Isso pode ajudar sua zamioculca a se recuperar.
Inclusive, na hora de podar use as ferramentas corretas (tesoura ou faca) afiadas e limpas. Igualmente, observe os rizomas: aqueles que ficaram marrons e moles também precisam ser removidos – faça cortes rápidos e limpos também.
3- Use um vaso novo ou higienize o antigo
Nunca plante a zamioculca de volta no mesmo vaso de modo imediato, pois o fungo (se existir) pode se agarrar ao recipiente. Nesse caso, é essencial que você o limpe primeiro.
Após uma boa higienização, você pode replantá-la. Tenha em mente que a espécie precisa de um vaso com pelo menos um orifício de drenagem no fundo, ok?
Da mesma forma, a recomendação é trocar todo o solo, especialmente se os fungos causaram a podridão da raiz.
Dito isso, use um solo leve e que permita a passagem de água. Uma boa opção é aquele solo de cactos e suculentas, por exemplo. Faça uma rega suave após o replantio.
4- Remova folhas e caules mortos (e em casos extremos, corte a maioria das folhas)
Certamente, folhas marrons ou amarelas, bem como caules na mesma situação, precisam ser removidas de sua zamioculca.
Belisque as folhas na base perto do caule ou puxando os caules com suavidade do solo. Se preferir, use uma tesoura para realizar a poda.
Depois disso, deixe a zamioculca numa área de sombra por algumas semanas para garantir uma maior chance de recuperação.
Em contrapartida, se quase todas as raízes e rizomas de sua planta foram afetadas pela podridão da raiz, tome uma atitude mais drástica: remova qualquer caule que esteja macio ou pareça um pouco insalubre, deixando sua planta somente com cerca de 1/3 de seu tamanho original.
Isso fará com que a planta libere o máximo de energia possível para regenerar novas raízes.
E sempre limpe a tesoura (use álcool isopropílico, por exemplo) entre as podas das raízes e caules para evitar contaminação com fungos.
Quando tudo falhar, faça mudas
Se nada disso der certo, é direito seu ficar triste, mas há mais uma solução para ainda ter sua zamioculca, ou pelo menos ter uma nova plantinha em breve: a propagação, ou seja, mudas.
Basicamente, você pode fazer mudas dessa espécie por meio de três formas que já abordamos aqui.
Aliás, o crescimento dela é bem lento, mas é um jeitinho de salvar algum caule ou folha saudável, né?
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