Misturar metais no décor: REGRAS que designers aconselham a fazer (ou não)
Misturar metais no décor é uma prática relativamente popular e não é nova. Quando isso é executado de forma correta, essa variedade de acabamentos pode elevar o padrão de um ambiente, deixando-o muito mais charmoso.
Esse tipo de projeto não é feito de maneira espontânea: é algo planejado, onde há conversa entre o morador e os arquitetos e designers de interiores. Assim, será possível entender se misturar metais no décor vai ser algo bacana para o cômodo.
Então, há regras para isso? Os designers afirmam que você precisa se lembrar de alguns detalhes quando for querer misturar metais na decoração da casa. Confira quais são!
Não se atenha a um tipo de acabamento
O ato de misturar metais no décor é algo muito importante se você não quer que seu ambiente pareça muito unidimensional ou plano, pois é exatamente essa ideia que um cômodo transmite se há o mesmo acabamento em todos os metais numa sala ou outro espaço da casa.
Muitos designers têm aversão não somente a revestimentos, como também a móveis, tecidos, etc. que combinam. A partir disso, a sugestão é misturar com bom senso.
Por isso, a mistura de metais pode fazer um espaço parecer mais organizado, criando profundidade.
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Escolha abaixo:
Considere os opostos
Se há dúvidas sobre como realizar essa mistura de metais na decoração, uma dica básica é misturar tons opostos: como latão e bronze ou latão e cobre, por exemplo.
Mesmo que as opções que você escolheu sejam muito opostas, tudo bem: quanto mais diferentes os tons, mais proposital parece o desejo de criar contraste.
Claro, essa não é uma regra que você precisa seguir sempre, mas é um jeitinho prático para começar se quiser mesmo misturar metais no décor.
Para os designers, se os metais misturados são muito próximos em cor e acabamento, o resultado pode parecer errado.
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Utilize vários metais, mas tenha propósito
Que tal misturar vários metais em um mesmo cômodo? A ideia é bacana, mas calma: sugere-se de dois a três metais, onde você pode selecionar um que seja “dominante”, isto é, que irá ocupar o espaço.
Depois, você dispõe os metais restantes de acordo, normalmente em um mesmo plano ou como destaques.
Você precisa saber definir qual é o propósito para a presença de cada metal nesse ambiente.
Para essa regra você ainda pode seguir o seguinte: inclua cada tipo de metal em pelo menos dois lugares no cômodo (excluindo aparelhos).
Um tipo de metal por peça
Claro, a mistura de metais na decoração de um mesmo ambiente pode e deve ser feita. Contudo, mesmo seguindo a regra acima, há uma consideração importante: o limite é um tipo de metal por peça.
Por exemplo, se o gabinete do seu banheiro tem maçanetas pretas, mantenha os ganchos para toalhas (na parede ou mesmo atrás da porta) também pretos, mesmo que a torneira da pia e os puxadores sejam de latão.
O metal dominante precisa ser fácil de combinar
Quando você seleciona vários acessórios, como no banheiro, essa regra é crucial.
Entenda que o cromo parece basicamente o mesmo, seja qual for o seu fabricante, mas isso não acontece com o bronze polido a óleo – ele pode variar.
Usando esses metais como exemplo, você deve usar o cromo como metal dominante e o bronze como um destaque do ambiente, porém certificando-se de que todas as peças de bronze polido a óleo venham do mesmo fabricante para que todos os acabamentos combinem.
Escolha os metais que combinem com o ambiente
Misturar metais no décor pode ser fácil desde que você siga essas dicas básicas. Além disso, tenha cuidado na seleção dos metais para um determinado ambiente para que ele combine com a vibe que ele transmite.
Um exemplo é o uso do latão em espaços mais elegantes, como o banheiro de casal. Você pode incorporar outro elemento que tenha o mesmo tom quente que ele para garantir harmonia no cômodo.
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