Animal ou planta? Conheça o peixinho-da-horta, uma PANC que vale a pena ter no jardim
Você já ouviu falar do peixinho-da-horta? Esse nome é curioso e pode lhe deixar com dúvidas se é um animalzinho ou uma planta, não é?
Na verdade, é uma planta herbácea e perene que também recebe outros nomes, como pulmonária, lambarizinho, lambari-de-folha, orelha-de-coelho e orelha-de-lebre.
O que mais chama a atenção dessa espécie são seus benefícios para a saúde, por isso continue lendo para entender o que essa planta pode proporcionar e como tê-la em seu jardim.
O que é peixinho-da-horta?
O peixinho-da-horta se enquadra na categoria das PANCs, isto é, é uma planta alimentícia não convencional, que chama a atenção por sua folhagem espessa, felpuda e levemente prateada, como se fosse um tapete macio em seu jardim – em pontas altas, surgem flores pequenas em tom roxo-claro.
No Brasil, seu desenvolvimento é melhor visto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, pois tolera bem temperaturas que variam entre 5 °C a 30 °C.
Se plantado direto no solo, o peixinho-da-horta irá se espalhar com rapidez, então se quiser algo mais controlado, procure cultivá-lo em vaso.
O que Mais você Gostaria de Saber?
Escolha abaixo:
Que benefícios a planta fornece à saúde?
Segundo estudos, o peixinho-da-horta possui ação antioxidante, isto é, é capaz de proteger o organismo dos radicais livres. Logo, a planta pode prevenir o surgimento de várias condições crônicas, como, por exemplo, obesidade, diabetes, hipertensão, aterosclerose, Alzheimer e Parkinson.
Além disso, em outro estudo (embora a pesquisa tenha sido feita apenas em animais), foi possível identificar que as folhas e flores do peixinho-da-horta possuem propriedades que combatem o tumor cerebral e o carcinoma no útero.
Portanto, você pode apostar no consumo dessa planta como uma alternativa cheia de nutrientes.
Há inúmeras receitas que ensinam a fazer o peixinho-da-horta empanado, frito ou até à milanesa. Só se lembre de lavar bem as folhas para retirar qualquer impureza do solo que esteja presa nelas.
Como cultivar o peixinho-da-horta?
Se você plantar o peixinho-da-horta na primavera, o crescimento tende a ser mais rápido. Novas plantas ou mudas feitas nessa época podem já estar prontas para o outono seguinte (a planta atingirá entre 8 e 15 centímetros, sendo o tamanho perfeito para fazer a primeira colheita).
Aliás, o plantio é feito por meio de touceiras. Plante-as em dias frescos e direto no local definitivo (jardim ou vasos).
Iluminação correta
O peixinho-da-horta se desenvolve melhor em condições de sol pleno, mas suporta sombra também – escolha uma área onde ela possa receber os dois.
Estar apenas sob sol forte pode afetar a planta, fazendo com que as folhas queimem.
Por falar em iluminação, entenda:
Luz direta ou indireta: o que é melhor para as plantas?
Solo ideal
Desde que o solo seja bem drenado, a espécie prospera em solos pobres – uma dica é garantir que o solo tenha pH ligeiramente ácido. Entretanto, o peixinho-da-horta não tolera o solo encharcado!
Claro, nada impede de você incluir matéria orgânica no solo para melhorar a drenagem antes do plantio.
Frequência das regas
Na questão das regas, o peixinho-da-horta precisa de pouco: cerca de 2,5 centímetros de água por semana – e apenas se o solo estiver seco.
Procure não molhar as folhas: isso pode provocar apodrecimento ou ainda favorecer o surgimento de fungos se ficarem muito molhadas. Inclusive, as folhas que estão perto do solo tendem a ser suscetíveis à decomposição por esse motivo.
Você pode ajudar a manter a folhagem seca cobrindo a parte inferior das folhas.
Temperatura e umidade
Essa espécie é tolerante à seca graças aos pelos macios presentes nas folhas e caules, que ajudam a prevenir a perda de umidade.
Mesmo que o calor não seja um problema, certifique-se de oferecer sombra parcial para sua plantinha. Baixa umidade também permanece como melhor opção para o peixinho-da-horta, pois se houver o contrário, pode ocorrer podridão e doenças fúngicas nas folhas.
Poda
Por último, a poda do peixinho-da-horta é essencial para evitar uma propagação involuntária, afinal essa é uma planta que se espalha com muita rapidez.
Ainda, é necessário podar as folhas mortas ou danificadas – corte a folhagem até o nível do solo.
Uma dica é atentar-se ao ponto central de onde a planta se origina. Se notar que ela está se afastando desse ponto, significa que o centro e as raízes provavelmente morreram. Faça a retirada dos centros mortos para que a planta estabeleça novas raízes à medida que se espalha.
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